Levo desde meados de janeiro a trabalhar em Mondonhedo e aqui ficarei, quanto menos, até a chegada do Entruido. Estou a descobrir aqui uma vila cheia de História e mais o isolamento do mundo que conheço. Esta viagem é uma oportunidade para a introspecção e a vida pausada. Uma oportunidade que começo a aproveitar com a chegada deste mês de fevereiro em que os dias se tornam frios conforme crescem.
Chega logo a Candelória, o início do tempo de entruido em que despertamos a Terra do seu letargo com festa e troula; o tempo de Dona Brígida, A Mais Alta, a Senhora do lume da inspiração, do lar e da forja.
Como celebração, deixo-vos este presente:
duas leituras, um álbum e uma playlist que são testemunhas e companheiras desta viagem.
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As leituras:
Quintía Pereira, Rafael. (2017). Mariña: de deusa a santa. Galaxia
Carreras, Júlia (2022). Vienen de noche. Estudio sobre las brujas y la otredad. Luciérnaga